Repercute sensatez.
Não tem solidez...
Quem avidamente
detém...
O que de melhor se tem,
Trazendo consigo
ilusão... De possuir sensação
De prurido de canção!
Quem não manifestar
amor...
Quem não garantir afeto
Não pode reaver Paz!
Não pode ser feliz quem
a titubear vive...
A lamentar solidão!
Por tamanha
imensidão...
Por tamanha opulência
de calor.
Fragor de inebriante
prazer...
Colorindo o meu
sentir... De cálido Amor!
Fragor e mais fragor...
De onipotente visão...
Paisagem de quimérica
magia
Surge no horizonte
sutil e belo - Qual contos de Fadas-
Bem alto!... Muito
alto!... No Altíssimo!
A CORDILHEIRA IMPERIAL!
Estonteante
bela...
Contempla a imensidão –
Translúcida e edificante...
De um fulgor de maciez
de fragmentos...
De células de
sedimentação, de corpúsculos cristalinos,
De calcários - de
absorvência de tálamos...
De raios ultravioletas
e de esplendor...
Cordilheira!
Cordilheira!
Magnificente é o teu
porte...
Linda! Esplendorosa!
Majestosa!... Envolvente!
Com tua alvura e
pureza... Penetra no Azul...
Identifica-se com ele!
Oh! Montanha de
Neve!...
Estais bem perto do
Criador!
És Soberana! És Divina!
És Eterna!
Cheia de Sabedoria...
Ergue o seu
esplendor...
Salve! Salve! Oh! Musa
do Criador!
Resplandece em todos
que buscam...
- Solidez! Sensatez!
Compreensão!
Com tamanha Luz... Iluminas
a todos oh! Bendita!
De porte soberbo de
fecundidades mil...
Proliferas harmonias...
Dormes em Berço de Energia
De efervescente
calor... Embalada no canto melódico...
De maviosa canção!
Acordas para aqueles...
Que são energizados com
o teu fulgor!
Cordilheira!
Cordilheira!
A TI CONTEMPLO...
A TI ESPERO!
AQUI FICO!
AQUI FICO!
A TI AMAR!!!
Hilda G.Corrêa
Santiago - Chile
Agosto de 1988.
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