domingo, 20 de julho de 2014

CORDILEIRA IMPERIAL

Tudo que é neutro e suave...
Repercute sensatez.
Não tem solidez...
Quem avidamente detém...
O que de melhor se tem,
Trazendo consigo ilusão... De possuir sensação
De prurido de canção!

Quem não manifestar amor...
Quem não garantir afeto
Não pode reaver Paz!  
Não pode ser feliz quem a titubear vive...
A lamentar solidão!

Por tamanha imensidão...
Por tamanha opulência de calor.
Fragor de inebriante prazer...
Esparge na imensidão...
Colorindo o meu sentir... De cálido Amor!

Fragor e mais fragor...
De onipotente visão...
Paisagem de quimérica magia
Surge no horizonte sutil e belo - Qual contos de Fadas-
Bem alto!... Muito alto!... No Altíssimo!
A CORDILHEIRA IMPERIAL!

Estonteante bela... 
Contempla a imensidão – Translúcida e edificante...   
De um fulgor de maciez de fragmentos...
De células de sedimentação, de corpúsculos cristalinos,
De calcários - de absorvência de tálamos...
De raios ultravioletas e de esplendor...
De Séculos!... E Séculos!...

Cordilheira! Cordilheira!
Magnificente é o teu porte...
Linda! Esplendorosa! Majestosa!... Envolvente!
Com tua alvura e pureza... Penetra no Azul...
Identifica-se com ele!

Oh! Montanha de Neve!... 
Estais bem perto do Criador!
És Soberana! És Divina! És Eterna!

Cheia de Sabedoria...
Ergue o seu esplendor...
De Luz e de Amor!

Salve! Salve! Oh! Musa do Criador!
Resplandece em todos que buscam...
- Solidez! Sensatez! Compreensão!

Com tamanha Luz... Iluminas a todos oh! Bendita!
De porte soberbo de fecundidades mil...
Proliferas harmonias... Dormes em Berço de Energia
De efervescente calor... Embalada no canto melódico...
De maviosa canção!

Acordas para aqueles...
Que são energizados com o teu fulgor!

Cordilheira! Cordilheira!
   A TI CONTEMPLO...
         A TI ESPERO!
AQUI FICO!
             A TI AMAR!!!


Hilda G.Corrêa 
Santiago - Chile
Agosto de 1988.




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